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24 de novembro de 2012

Especial: 30 Anos de "Thriller" (Parte 1)




Thriller - Eu tenho. Você tem?

Admiradores da boa música! Há exatos 30 anos o mundo começou a conhecer um dos maiores álbuns da Pop Music de todos os tempos. Talvez o maior: "Thriller", do Rei do Pop Michael Jackson. Este foi o álbum intermediário entre os clássicos “Off The Wall” (1979) e “Bad” (1987). Tenho ambos os vinis aqui na coleção em conjunto (só dela!) com mamãe (Valeu mamãe! Beijo!). Suponho ainda ter “Thriller” também. O tempo não há de ter sido tão cruel a ponto de tirar de mim o maior sucesso fonográfico de todos os tempos.


Nomes como o lendário produtor Quincy Jones – que acompanhou boa parte da carreira de Michael e que também produziu a música “We Are The World” – o guitarrista Eddie Van Halen, co-fundador da banda que leva o sobrenome da família e o ex-Beatle Paul McCartney contribuíram bastante para que o álbum alcançasse a marca de 140 milhões de cópias no planeta, segundo o Guiness. Em números não-oficiais, a produção varia entre 110 e 170 milhões de discos vendidos. O álbum também foi 29 vezes disco de platina e alcançou a cobiçada marca do Disco de Diamante da RIAA (10 milhões de cópias em território americano).

Mas o que esse álbum tem pra quebrar tantos recordes? Qual a magia que o arranjo de nove músicas tem para ter conquistado tanta gente transformando Michael em um mito? Qual o motivo pra um álbum que tanta gente tem ainda ser procurado por uma leva enorme de pessoas? Você vai descobrir nessa série especial de posts. Serão três, começando pelo primeiro hoje e fechando dia 30 de novembro, a data exata em que Thriller foi lançado. Confere só:

Parte 1 - Por que deu tão certo?

O álbum lançado em 1982 é lendário em aspectos que vão além da vendagem exorbitante. Primeiramente era a aura de talento que brotava de Micheal. Ela parecia tão grandiosa quanto o seu ego. Michael participou da produção musical do disco e compôs quatro músicas sem passá-las para o papel, apenas com o auxílio de sua voz e de um pequeno gravador. A melodia vinha na mente e o mais famoso filho da família Jackson fazia o resto. “The Girl Is Mine”, “Beat It”, “Billie Jean” e “Wanna Be Startin’ Something” fizeram parte do álbum, que teve várias outras músicas compostas, mas pelo fato de os LP’s só suportarem nove músicas, a maioria delas foram cortadas. Demos como "Buffalo Bill", "Trouble", "Hot Street" e "Cicrus Girl" tem valores incomensuráveis no mercado pararelo na internet.
 
Em seguida a produção musical de Quincy Jones, considerado um dos “Reis Midas” da música. O produtor – que já trabalhou com lendas da música, como Ray Charles, Sarah Vaughan e Frank Sinatra – foi indicado nada menos que 70 vezes ao Grammy, saindo vencedor das categorias em 25 ocasiões. Jones é um dos homens da cena do entretenimento que mais tem conhecimento mercadológico da indústria, ou seja, ele é daquelas pessoas que dão um diagnóstico cirúrgico sobre o que fará ou não sucesso. Um grande profissional dos bastidores aliado a um excelente showman. Todos os pontos fortes de "Off The Wall" foram aproveitados, sobretudo a musicalidade única, numa pegada mais disco e dance, mas com sucessos em potencial. Essa qualidade foi lapidada ao extremo. Era a fama do álbum começando a ser construída.

A participação de grandes personalidades da música também dá um tom todo especial ao álbum. Paul McCartney, ex-Beatles, fez uma das parcerias mais famosas da música em “The Girl Is Mine”. A dose foi repetida em “Say Say Say” pouco tempo mais tarde (1983). O lendário guitarrista Eddie Van Halen compôs e executou o solo de “Beat It”, considerado um dos solos mais difíceis, técnicos e mais bem executados de todos os tempos. Reza a lenda de que até um alto-falante explodiu durante as gravações. Sendo verdade esse fato já apontaria as velas do sucesso para o álbum. Michael Sembello (conhecido por cantar a canção "Maniac") também compôs para o outro Michael, mas sua música - intitulada "Carousel" - não avançou até a versão final da produção.

Mas uma das maiores teorias para o sucesso estrondoso de “Thriller” foi, de longe, o pioneirismo. O álbum de 82 inovou em tantos aspectos e redirecionou o jeito de fazer música. “Thriller” uniu negros e brancos, lançou comercialmente vários sucessos e soube como poucas vezes na carreira de um artista trabalhar o lado audiovisual de suas canções. Mas isso é assunto para outro post da nossa série. Fica ligado e até a próxima!

Musiquem-se!

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